A questão da sustentabilidade se
encontra em todos os lugares e atividades que se realiza. Hoje fui almoçar no
Subway e percebi que o embalagem do guardanapo não é mais de plástico, e sim de
um tipo de papel mais fácil de ser reciclado e que não utiliza petróleo na sua
fabricação, ou seja, gasta menos energia. A Unilever também mudou o formato das
embalagens de seus produtos reduzindo drasticamente o consumo de papel. Outro
dia vi uma propaganda do iogurte Danoninho educando crianças e adultos sobre a
importância de se plantar árvores. O iogurte vem com sementes surpresas para
realizar as plantações e uma chamada para plantar árvores virtuais que ajudam a
reflorestar a Mata Atlântica. Constantemente encontramos em empresas e locais
públicos latões de lixo por tipo de resíduos (metal, papel, plástico, vidro)
incentivando as pessoas sobre a coleta seletiva. Ou seja, os consumidores estão
identificando aquelas empresas que buscam de alguma forma ajuda o meio
ambiente, seja reduzindo o impacto ambiental, seja recuperando o prejuízo
ambiental ou promovendo a educação ambiental na sociedade.
Por outro lado, me deparei com um
outdoor que buscava alertar as pessoas sobre a “verdade” das sacolas
biodegradáveis: ele informava que o preço era abusivo (essa parte já
suspeitava) e que nem sempre são biodegradáveis (essa parte fiquei surpresa e
decepcionada). Será que ao mesmo tempo que estão promovendo sua imagem como
sustentáveis também podem estar nos enganando?? Se isso for identificado como
verdade em algum caso, pode acabar com todo o progresso feito para a
conscientização ambiental na sociedade. A lógica é igual a uma prova de
concurso da CESPE/UnB, ou seja, uma questão errada anula duas certas.
O que se deve fazer em situações
como essa? Muitas vezes as pessoas não sabem o poder que tem as pressões
sociais sobre as instituições públicas e privadas. Portanto, os consumidores
devem acompanhar as empresas que costumam comprar algum tipo de produto ou
serviço para evitar que sejam enganados. Hoje vi no centro de Belo Horizonte
uma manifestação contra o novo código florestal. O mais famoso jargão “Veta
Dilma” certamente irá fazer jus à sua denominação, assim como o “Veta Lacerda”
evitou o aumento do salário dos vereadores de Belo Horizonte, um exemplo de
cidadania que deveria ser seguido em todos as esferas do poder público!
Pra finalizar, deixo mais uma inquietude
a ser repensada: “não basta dizer que é verde, tem que provar a veracidade da
informação, senão, eu teria que aceitar que os extraterrestres também são
sustentáveis!” (rsrs...)
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