sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Black Friday: consumo desenfreado

Para quem não sabe ainda, Black Friday é um termo criado pelo varejo nos Estados Unidos para nomear ação de vendas com descontos, que acontece sempre na última sexta-feira de novembro após o feriado de Ação de Graças. Como o Brasil vive às sombras das outras nações, resolveram implantar o Black Friday também, ocorrendo neste ano nesta sexta-feira, dia 29 de novembro. Além de fazer o marketing pelo termo Black Friday, no Brasil os consumidores são muitas vezes enganados por vários sites de vendas, cujo preço é aumentado às vésperas do Black Friday, e neste dia é vendido pelo mesmo preço praticado antes do aumento, fazendo parecer que de fato o consumidor está levando o produto com um desconto generoso. O que ocorre na verdade é a venda de "Tudo pela metade do dobro"!

Além dessa enganação, temos que discutir sob outro aspecto... Muitas vezes, os consumidores são influenciados a comprarem mercadorias pela expectativa de ganharem um desconto em um produto que ele de fato não precisa, mas gosta da ideia de comprar por um preço "mais acessível". Resultado: gastou dinheiro, deixou as grandes corporações mais ricas, as mercadorias não são utilizadas e no final vai virar resíduo que não será dada a destinação adequada. Por isso, pare e pense se realmente precisar comprar algo!

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Simples, porém inteligente (garrafas pet).


As garrafas PET estão presentes no nosso dia a dia e são responsáveis por grande volume nos lixões e aterros sanitários, bem como a contaminação do solo. Encaminhar estes resíduos para reciclagem é de extrema importância.

Apesar disso, infelizmente a reciclagem não consegue dar conta de todo o material produzido pelas indústrias. Por isso, os trabalhos artesanais também são ótimas alternativas para diminuir a quantidade de plástico descartada e dar vida nova aos materiais (FONTE). 

Bem, estava refletindo sobre o que fazer com uns garrafões de água que estavam aqui em casa. Não queria simplesmente jogá-los no lixo e não cabiam nas lixeiras de coletas seletiva. Daí eu pensei em duas soluções: uma lixeira e um suporte para carregar o lixo.

A ideia é bem simples, é só cortar o garrafão tirando a parte superior (que pode sempre ser utilizada como funil para diversas necessidades), criando uma lixeira. Agora é só colocar uma sacola oxibiodegradável e deixar o ambiente  mais limpo! O material desses garrafões normalmente é mais resistente devido ao peso que sustenta, e portanto, também irá aguentar peso do lixo, atendendo suficientemente o objetivo proposto para uma lixeira doméstica.

A segunda parte da garrafa (no formato de funil) poderia ser utilizada como um suporte para carregar o lixo na sacola plástica. Às vezes, quando você vai fechar a sacola, há pouco espaço para poder amarrar e muitas vezes fica até difícil de carregar, seja pelo peso ou pelo formato da sacola com o lixo. Uma solução seria utilizar a tampa da garrafa para este fim. Neste caso, deve-se cortar a parte externa o mais próximo possível da tampa e já está pronto! É só retirar a tampa e colocar a abertura da sacola pelo espaço da tampa deixando uma sobra na parte externa e depois fecha-se com a tampa normalmente. O gancho externo ajuda no manuseio da sacola de lixo. Claro que neste caso, a ideia vai literalmente para o lixo também, mas o suporte pode ser utilizado para quaisquer sacolas, como por exemplo, o saquinho de arroz/feijão depois de aberto para conservá-lo até seu consumo final, ou mesmo quando precisar carregar peso (mesmo que não seja lixo), pode-se utilizar em qualquer outra sacola. A ideia é reaproveitar!




quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Energia Solar é a SOLução! Veja alguns Projetos de Lei.

A energia solar é utilizada em locais mais isolados, secos e ensolarados, e no Brasil, a utilização de energia solar está aumentando de forma significativa, principalmente o coletor solar destinado para aquecimento de água. Apesar de todos os aspectos positivos da energia solar (abundante, renovável, limpa, etc.), ela é pouco utilizada, pois os custos financeiros para a obtenção de energia são muito elevados, não sendo viável economicamente. Necessita de pesquisas e maior desenvolvimento tecnológico para aumentar sua eficiência e baratear seus custos de instalação (CERQUEIRA).

Veja alguns projetos de lei relacionados com a energia solar que tramitam na Câmara dos Deputados (clique no nome do parlamentar para ter acesso a mais informações):

1. Roseane Ferreira - Altera o Código Tributário Nacional para estabelecer a progressividade do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana em função de critérios ambientais, tais como I - conservação de vegetação nativa no terreno, excetuada a integrante de área de preservação permanente; II - reaproveitamento de águas pluviais; III - reuso da água servida; e IV - utilização de energia solar”.

2. Ricardo Izar - Dispõe sobre a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre a comercialização no mercado interno de equipamentos e painéis solares cuja finalidade seja a geração de energia solar. 

3. Leonardo Gadelha - Permite a dedução de despesas com aquisição de bens e serviços necessários para a utilização de energia solar ou eólica da base de cálculo do imposto de renda das pessoas físicas e jurídicas e da contribuição social sobre o lucro. 

4. Antônio Carlos Mendes Thames - Visa aplicar o princípio geral do tratamento jurídico e econômico diferenciado, em razão do impacto ambiental gerado por produtos, bens e serviços postos em circulação, comercializados ou gerados pelos agentes econômicos, previsto no artigo 170, inciso VI, e no artigo 146-A, da Constituição da República Federativa do Brasil.

5. Paulo Teixeira - Dispõe sobre fontes renováveis de energia, com o objetivo de promover a universalização, a geração distribuída e a racionalização energética, e altera a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, para modificar o Proinfa e aumentar a participação de fontes alternativas na matriz energética nacional.



sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Pesquisa sobre consumo sustentável: participe!

Entende-se por consumo sustentável o consumo de bens e serviços que levem em consideração o respeito aos recursos ambientais, que garanta o atendimento das necessidades das presentes gerações, sem comprometer o atendimento das necessidades das futuras gerações (WCED, 1987). Considerando que as empresas já vêm inserindo práticas gerenciais ambientais conscientes buscando melhorar seu relacionamento com a comunidade e o meio ambiente (COLARES, 2012), torna-se importante analisar se esse nível de conscientização ambiental também reflete na prática do consumo do brasileiro, provocando o seguinte questionamento: qual é o perfil do consumidor brasileiro em relação aos produtos sustentáveis?
Considerando o problema de pesquisa levantado anteriormente com base nos posicionamentos dos autores abordados na contextualização da pesquisa (BRADY, HENSON e FAVA, 1999; AFONSO, 2010; GRISKEVICIUS, TYBURE e BERGH, 2010; HA-BROOKSHIRE e NORUM, 2011; COLARES, 2012), tem-se como objetivos específicos:
-Traçar o perfil do consumidor sustentável centrando naqueles que apresentem comportamento de consumo “verde”;
-Constatar se há diferenças de consumo dos grupos considerando como variáveis: idade, gênero, região geográfica, escolaridade e renda;
-Avaliar se a intenção de compra de produtos verdes elevada corresponde um efetivo comportamento de compra destes produtos;
-Analisar se quanto mais ecologicamente consciente for o consumidor, maior é a sua propensão para a compra de produtos sustentáveis;

Assim, para participar da pesquisa, você irá gastar apenas 5 minutos respondendo ao formulário a seguir: https://docs.google.com/forms/d/1oYchmB8I_vID9-tDBetyTc3sHK_DYeVdqvVjfIYuXWk/viewform

Desde já agradecemos pela sua participação e valiosa colaboração. Os resultados da pesquisa serão postados futuramente neste blog.

Patricía Mattar - Graduanda em Ciências Contábeis
Ana Carolina V Colares - Orientadora de Iniciação Científica
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais


AFONSO, Ana Carolina Baptista. O consumidor verde: perfil e comportamento de compra. Dissertação apresentada ao programa de pós-graduação em mestrado da Universidade Técnica de Lisboa. Lisboa, 2010.
BRADY, Kevin; HENSON, Patrice; FAVA, James A. Sustainability, Eco-efficiency, Life-cycle Management, and Business Strategy. Environmental Quality Management,1999.
COLARES, Ana Carolina Vasconcelos. Gestão Contábil Ambiental: Estudo sob a ótica da ecoeficiência. Dissertação de mestrado apresentada ao Centro de Pós-Graduação em Contabilidade e Controladoria da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2012.
GRISKEVICIUS, Vladas; TYBURE, Joshua; BERGH, Bram Van den. Going green to be seen: status, reputation, and conspicuous conservation. Journal of Personality and Social Psychology, Vol. 98, n. 3, p. 392-404, 2010.
HA-BROOKSHIRE, Jung E.; NORUM, Pamela S. Willingness to pay for socially responsible products: case of cotton apparel. Journal of Consumer Marketing, Vol. 28 Iss: 5 pp. 344 – 353, 2011.