Quando a gente pensa que está
evoluindo, de repente acontece isso: as sacolas plásticas podem voltar aos
supermercados de São Paulo. Essa supeita ocorre em virtude de o Conselho
Superior do Ministério Público ter suspendido o acordo assinado entre o
Ministério Público, o Procon-SP e a Associação Paulista de Supermercados (Apas)
que proibiu a distribuição gratuita das sacolinhas plásticas nos mercados do
estado.
Vamos analisar por partes.
Inicialmente, vale ressaltar que não foram ainda divulgadas as razões para esse
fato. No entanto, o boato recorre ao fato de que o ônus da não distribuição das
sacolas plásticas está recaindo apenas sobre os consumidores. Bem, já recebi
diversas opiniões sobre a questão das sacolas plásticas, questionando porque as
sacolas de legumes e frutas, bem como as embalagens de arroz e feijão podem ser
utilizadas e as sacolinhas de levar compras são proibidas. A minha opinião é a
seguinte:

2º: A proibição da distribuição
das sacolas plásticas consegue atingir dois objetivos: a redução do consumo das
sacolas plásticas (estimada em 2,4 bilhões por mês só em São Paulo), ajudando a
preservar o meio ambiente, e
conscientizar a sociedade acerca da problemática ambiental. Toda essa exigência
das pessoas em reaver essas sacolas, nos mostra que precisamos de medidas mais
eficientes para conscientizar a população, visto que ainda não entenderam a
importância de reduzir tal consumo. O não uso de sacolas plásticas é uma medida
de preservação ambiental que cada um de nós podemos contribuir individualmente,
sem haver maiores sacrifícios.
3º O Governo precisa esclarecer
essa diferença entre as sacolas de supermercados e as embalagens utilizadas nos
produtos, frutas e legumes. Parece injusto e o plástico utilizado nessas
embalagens é muito mais prejudicial, visto que é mais resistente que os demais.
4º Os supermercados tiveram uma
redução em seus custos devido à eliminação das sacolas plásticas, e porque seus
produtos continuam tão abusivos? Vivemos em uma sociedade em que o rico é cada
vez mais rico, e o pobre...
Em pleno a Rio+20, estamos
passando por uma questão como essa. Os varejistas de São Paulo informaram hoje
que irão aguardar nota oficial do Ministério Público de São Paulo. Só espero que
as pessoas que já haviam se acostumado com esse novo hábito, tenham a
consciência de recusar as sacolas plásticas, ou pelo menos os supermercados
tenham o ônus de distribuir somente sacolas oxibiodegradáveis sem cobrar
diretamente do cliente, pois infelizmente sabemos que o custo é incorporado no
produto.
Então: é isso que você quer para o futuro?
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