sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Apliquim Brasil Recicle estrutura rede nacional para a descontaminação de mercúrio


Colaborações Especiais

Hoje temos mais uma vez a participação da empresa Apliquim Brasil Recicle que atua especificamente na atividade de descontaminação e reciclagem de lâmpadas fluorescentes. A Apliquim Brasil Recicle atende com real compromisso com os seus clientes e com o meio ambiente. Para conhecer o site da empresa, clique neste link ou acesse http://www.apliquimbrasilrecicle.com.br/

Abaixo segue o artigo que Apliquim Brasil Recicle nos enviou, falando sobre a descontaminação de mercúrio.

Apliquim Brasil Recicle estrutura rede nacional para a descontaminação de mercúrio

Atenta à implementação do Programa Nacional de Resíduos Sólidos e suas novas oportunidades de negócio, a empresa líder em descontaminação e reciclagem de lâmpadas fluorescentes no País fecha parcerias no Pará, Maranhão, Ceará e Minas Gerais – e já negocia com empresas da Bahia.


A Apliquim Brasil Recicle, pioneira na descontaminação e reciclagem de lâmpadas de mercúrio no Brasil, está estruturando a ampliação da sua rede nacional de recolhimento e gestão profissional destes resíduos de olho no futuro: além de garantir a qualidade da reutilização do mercúrio, um tipo de resíduo altamente nocivo à natureza, a empresa líder no setor está pavimentando uma poderosa unidade de negócios e faturamento.


Depois de cobrir todo o Sul do Brasil, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal com estruturas próprias e parceiros que levam o material às suas plantas industriais em Paulínia (SP) e Indaial (SC), a Apliquim Brasil Recicle acaba de fechar acordos no Pará e no Maranhão, com a Plamax; no Ceará, com a Braslimp; e em Minas Gerais, com a empresa Ecosust. Estes são os primeiros passos do investimento para ampliar a rede de parceiros da companhia, que atualmente já tem entre seus clientes grandes organizações como Globo, Natura, Sadia, Renault, Volkswagen e Philip Morris.

A Bahia é o próximo estado brasileiro a entrar nesta rede, que, além de ser ecologicamente responsável, representa um novo segmento de mercado gerador de receitas. A organização deste sistema está diretamente ligada às práticas da chamada Logística Reversa, um tema que será central na agenda ambiental brasileira nos próximos anos. A Logística Reversa é parte do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que com suas iniciativas possui o potencial de levar a gestão do meio ambiente no Brasil a um novo patamar de excelência.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

De onde vêm e para onde vão as "coisas" que consumimos?


O post de hoje retrata sobre um vídeo que todo mundo deveria assistir. Estamos em uma fase em que o consumismo está sendo bastante encorajado, visto que nossos governantes querem provar que somos um país mais do que "em desenvolvimento". No entanto, de que adianta aquecermos a economia consumindo 'adoidado' se nosso país não tem condições de dar uma destinação ambientalmente adequada à todo aquele lixo que produzimos? Afinal, de onde vêm e para onde vão as "coisas" que consumimos? Vivemos em um planeta em que não existe "lá fora", então temos que jogar esse lixo no nosso próprio planeta, que é a nossa casa também.

A Guru ambiental Annie Leonard explica como funciona o sistema linear do capitalismo, e como isso prejudica o planeta. Ela demonstra em poucas palavras que o sistema passa pela extração, produção, distribuição e disposição, mas o problema maior se encontra nas entrelinhas desta história, onde existe a influência e interesse das grandes corporações e do próprio governo. Assista ao vídeo e dê a sua opinião.

Versão em inglês com legendas em português


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Pesquisa: porque as empresas não fazem gerenciamento contábil-financeiro dos resíduos?

Gerenciamento contábil-financeiro de resíduos significa ter um controle quantitativo da geração dos mesmos nas operações da empresa. Isto é uma ferramenta muito importante na gestão ambiental pois possibilita identificar ineficiências do processo produtivo, visto que um aumento da geração de resíduos pode acarretar em custos à empresa e também prejudicar a harmonia dos ecossistemas.

Para isso, trouxemos um dos vários resultados de uma pesquisa realizada com 36 empresas de médio e grande porte no município de Belo Horizonte. Cerca de 42% destas empresas informaram que desconhecem ou não realizam o gerenciamento contábil-financeiro dos resíduos gerados na atividade empresarial. Os motivos que se aplicam a este desconhecimento estão relacionados a seguir:


Verificamos que a maioria destas empresas entende que não há necessidade de aplicar esse tipo de gerenciamento na empresa, representando 44% do total. Essa atitude aparenta um pouco equivocada, já que o gerenciamento contábil-financeiro dos resíduos possibilitaria um controle maior de sua geração, bem como, uma redução nos custos da empresa, potencializando os resultados financeiros.

Por outro lado, encontramos uma falha na divulgação das ferramentas e práticas de contabilidade ambiental que possibilitem tal gerenciamento. Conforme 19% destas empresas, faltam livros e/ou manuais que orientem sobre o assunto e 6% clama por pesquisas acadêmicas que discutam sobre o tema.

No entanto, chama a atenção que 13% afirme que o referido tema ainda é incipiente no Brasil, pois estamos em uma época em que a questão ambiental é amplamente discutida e aplicada no meio empresarial. Destacamos que essas empresas são de médio porte, não havendo referência a nenhuma empresa de grande porte, o que pode significar que o tamanho da empresa pode influenciar nesta questão.

Por fim, constatamos que 19% encontram dificuldades de mensuração das externalidades ecológicas. Ressaltamos que, embora os serviços contábeis e financeiros sejam  específicos de profissionais da área de ciências econômicas (contador, administrador e economista), para se mensurar as externalidades ecológicas é necessário o amparo de um profissional que esteja envolvido diretamente com a produção ou serviço gerado e que tenha a competência necessária, como por exemplo, um engenheiro metalurgista em uma empresa de siderurgia. Possivelmente, essa dificuldade encontrada pode ser justificada pela ausência de um profissional adequado e/ou a falta de integração deste profissional com o setor de contabilidade/financeiro.